24 dezembro, 2005

Divagações sobre o tempo e seu registro

Wendel @ Joinville diz:
wetreytrytryy
aLd- diz:
weee
aLd- diz:
fala fio
Wendel @ Joinville diz:
hehehe
Wendel @ Joinville diz:
ei
Wendel @ Joinville diz:
tava pensando
Wendel @ Joinville diz:
vcs tao ligados como funciona o ano bissexto neh
Dalton diz:
não
Dalton diz:
_|_
Wendel @ Joinville diz:
a cada ano temos 365 dias + 6 horas
aLd- diz:
ta e ?
Wendel @ Joinville diz:
daih a cada 4 anos essas 6 horas viram 6x4 = 24h = 1 dia a mais
aLd- diz:
sim e ?
Wendel @ Joinville diz:
por isso existe o ano bissexto
Dalton diz:
e?
Dalton diz:
vai te fuder ou porca
Wendel @ Joinville diz:
2004 foi ano bissexto
aLd- diz:
ta e pq tu ta falando sobre isto ?
Wendel @ Joinville diz:
calma
Wendel @ Joinville diz:
isso quer dizer que em 2005 estamos acumulando
Wendel @ Joinville diz:
as primeiras 6 horas
Wendel @ Joinville diz:
logo, em 1º de janeiro de 2006 as 00h...teremos acumulado
Wendel @ Joinville diz:
365 dias e 6 horas
Dalton diz:
e...?
aLd- diz:
a unica coisa q eu quero saiber eh.. pq deste papo ?
Wendel @ Joinville diz:
com isso, podemos chegar à conclusao que o reveillon é dia 01 de janeiro às 00h MENOS 6h.... Logo, temos que festejar no dia 31 de dezembro às 18h!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dalton diz:
vai se fuder!
Wendel @ Joinville diz:
CARA, O REVEILLON EH DIA 31 AS 18H!!!!!!!!!!
Wendel @ Joinville diz:
E ANO QUE VEM VAI SER AS 12H!!!!!!!!!
aLd- diz:
nao seria +6 wendel ?
Wendel @ Joinville diz:
E NA VIRADA 2007/2008 VAI SER AS 6 DA MANHAN!!!!!!!!
Wendel @ Joinville diz:
nao seu anemal de teta
Wendel @ Joinville diz:
pq o nosso ano tem 365 dias e 6 horas
aLd- diz:
mas eh 365+6hrs
Dalton diz:
vai se fuder!
Wendel @ Joinville diz:
mas a definição de ano é 365 dias e 0 horas!!
aLd- diz:
eh +6
Dalton diz:
vamos lá pra minha casa hj
Dalton diz:
agora
Dalton diz:
tomar uma cerva
Wendel @ Joinville diz:
entao na virada estaremos com 6 horas jah passadas de 365 dias
aLd- diz:
num rola
Dalton diz:
eu pago
aLd- diz:
o wendel
Dalton diz:
tô saindo
aLd- diz:
para d fumar alface
Dalton diz:
flw ae cambada!
Dalton diz:
fumar alface faz mal velho

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PS1. Estava pensando outro dia: dia 01 de janeiro de 0000 caiu em que dia da semana?
PS2. Aliás, existe 0000 ou só existe 0001?
PS3. O ano bissexto existe desde o ano 0000 (ou 0001, foda-se)?
PS4. Por que segunda-feira é segunda, e não primeira-feira? Não vale dizer que domingo é o 1º dia, pois domingo é o 7º e último dia, o "dia do descanso sagrado" (oh, gozei).

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UPDATE:
Descobri, graças ao toque do Volney, que o ano não tem 365 dias e 6 horas, mas sim 365 dias + 5 horas + 48 minutos + 47 segundos. Isso quer dizer que estamos oficialmente adiantados no tempo. Pelos meus cálculos, esta diferença de 11 minutos e 13 segundos que acumulamos a cada ano nos força a mandar pro inferno 1 ano bissexto (leia-se transformá-lo em um ano normal, e não tacá-lo inteiro no lixo) a cada 112 anos! Pesquisei na internet pra ver se minhas contas estavam certas e constatei que mais gente já pensou nisso.

Outra coisa: com essa nova informação, podemos concluir que nosso reveillón esse ano será dia 31 de dezembro, às 18:11:13. Isso vai ser interessante!

Podemos ser ainda mais chatos e corrigirmos essa diferença histórica para achar nosso verdadeiro reveillón. Conta simples: 2005/112 =~ 18. Estamos 18 dias adiantados. Se não implicarmos com alguns arredondamentos, nosso reveillón real é dia 13 de dezembro às 18:11:13. Meu Deus, já é ano novo! Feliz 2006 aê!

21 dezembro, 2005

Movimento Piada Docente

Ha! O Movimento Piada Estudantil expandiu-se e criou um braço: O Movimento Piada Docente! Piada! E olha o mote: "Abaixo o calendário gregoriano!". Sim! "Somos contrários à opressão imposta pelo ano do tio Gregório. Somos contra esse negócio de translação. Abaixo o imperialismo do Sol! Viva a autodeterminação dos planetas!"

20 dezembro, 2005

Teoria do relativismo social absoluto

Com a recente vitória do plantador de coca da Bolívia à Presidência deste país, o mundo dá uma reviravolta em seu eixo longitudinal.

Novas portas à enconomia moderna se abrem, uma atividade até então clandestina (para não dizermos ilegal) poderá ser exercida livremente: PLANTAR COCA! Um negócio altamente rentável, pois, como sede de exemplo, o grama da cocaína pura no último ano girava em torno de US$ 112, 00. Com a inflação e o câmbio flutuante, e as margens do IGP-M e INP-C, é possível deduzir o tamanho do lucro...

Ora, em nosso país isso é ainda proibido (ainda bem), mas nada impede que nossos mega-empresários empreguem seu "tino" comercial em nosso país vizinho. Mormente quando nosso abastecimento de gás se vê ameaçado! Temos que retornar a ter controle da situação.

Andam dizendo por aí que estão inclusive desenvolvendo um bio-combustível a base do extrato de Coca...seria interessante...ao invés de sair o CO do cano de descarga sairia um pózinho mágico. É bom a Petrobrás ficar de olho, pois nosso dendê inflamável pode perder mercado.

Enfim, nada disso importa.

12 dezembro, 2005

Movimento Piada Estudantil

Olhem isso: "a assinatura do ad referendum garante pelo menos a possibilidade de aumento". Possibilidade? Piada! Reflexo do atual "movimento" em greve... Greve!? Não seria melhor Piada? Viva o Movimento Piada Estudantil!Sim! Piada! Iluminados, donos da verdade, sectários, autistas, isolados...palhaços.

Mas o pior é o que dizem sobre o vestibular! Meu Deus! Vence quem merece e perde quem não foi suficientemente capaz! Que mundo é esse? - É o mundo real! É a vida, senhores "altruístas" estúpidos! Não há paraíso, nem utopia. Deveria ser assim? Que bela porcaria seria se assim o fosse! Rídiculo autismo torpe de um grupo completamente isolado.

04 dezembro, 2005

Achincalhamento II - A Missão

Depois disso o sr. Gerhard decidiu responder-me. Assim o fez:

Caro Sabotador,
Não sou defensor da UDR, mas sim contrário ao MST. Sou contrário ao MST pois é uma entidade que nitidamente utiliza agricultores e "pseudo-agricultores" como massa de manobra para fins políticos.
Devo lhe lembrar que, mesmo divergindo de seu pensamento, não é motivo para nutrir desdém ou desprezo por uma pessoa. No meu entender isso somete ocorre quando a pessoa é acusada de algo e a acusação condiz com a verdade.
Quanto as argumentações serem, no seu entender, rasteiras e mal fundamentadas, lembro-lhe que os textos não são da UDR e eu os utilizei no sentido de exemplificar o que me propus a apresentar, em especial os que ilustram os crimes das pessoas ou pandilhas ligadas ao MST.
Quanto a liberdade e a propriedade, estas não são ideologias, são sim direitos, assim como o é o direito a vida, em que pese que nossas atoleimadas esquerdas vejam nelas alguma "ideologia".
Quanto a ciência, entendo-a como um sistema de conhecimentos com um objeto determinado e um método próprio.
Vejo o MST como uma ferramenta política-ideológica, que somente tem prejudicado a Reforma Agrária, cujo compromisso conta em nossa constituição. Como não poderia deixar de ser , apresento-lhe um texto , desta vez de um acadêmico não de economia e muito menos de administração, mas de história. Ele nos apresenta muito bem a questão do equívoco que é o MST, principalmente pela brilhante conclusão de que os recursos preciosos dos contribuintes são canalizados para sustentar as irracionalidades econômicas.
Abraços,
Gerhard Boehme

Não vou colocar aqui o texto do estudante de história por motivos de espaço e perda de tempo. Mas decidi respondê-lo, então, rebatendo suas "argumentações" parágrafo a parágrafo. Ficou mais ou menos assim:

Caro Gerhard,
Não defendo o Sistema Solar, mas sou contra a Via Láctea. Porque ela utiliza os planetas e as estrelas como massa de manobra para suas revoluções. O Sistema Solar também o faz, mas, como são menos planetas envolvidos, não há problema algum nisso.
O MST é uma entidade com fins políticos. E a UDR não? A diferença é que ela não se utiliza de agricultores como massa de manobra. Não precisa. Tem uma bancada própria no Congresso.
Não foi por divergência de pensamento que nutri algum desprezo por ti. Pouco me importa o que tu defendes. Importa-me como tu defendes o que acreditas. O desprezo é relativo à tua argumentação; e ela é fraca e rasteira, por isso desprezo-o.
Que é o Direito senão a institucionalização de uma idéia? Liberdade e propriedade enquanto direito deixaram de serem idéias, ideais ou ideologias? Se as idéias materializam-se no direito, então deixam de subsistirem como idéias? O fato de eu possuir um papel que me dá o direito de propriedade sobre um determinado pedaço de terra não é uma abstração institucionalizada? Não é algo similar ao direito divino dos reis? Uma idéia institucionalizada não deixa de ser idéia. A ideologia persiste, mais amarrada, mais oculta, mais reificada quando institucionalizada.
Para concluir, vejo a UDR como uma ferramenta político-ideológica que só tem contribuído para a manutenção da elite burguesa agrária do país.
Sabotador - UFSC

P.S.: Depois disso, resolvi procurar no google o nome Gerhard Erich Boehme. Achei numa página o seguinte:
"Gerhard Erich Boehme é engenheiro químico (UFRJ), administrador (UFPR), especialista em Engenharia da Qualidade (PUC/PR), pós-graduado em Engenharia de processos (UFRJ/PETROBRAS), Engenharia de Segurança e Saúde no Trabalho (Fundacentro) e Gestão Ambiental (TÜV Rheinland/Alemanha). É consultor da Boehme Brasil Consulting e professor em cursos de pós-graduação junto a (UFSC, UFMT, UNOESC, etc.) na área dos sistemas de gestão (ISO 9000/ISO TS 16949, pQMS, ISO 14000, OHSAS 18001/BS 8800, SA 8000/AA 1000), na área de gestão de energia (conservação de energia) e Agenda 21"
E o meu desprezo mostrou-se coberto de razão.

Como achincalhar alguém numa lista de discussão

Algumas explicações preliminares:

Entrei recentemente na lista de discussão da Federação Nacional de Esdudantes de Economia. Nesta lista, um certo indivíduo de nome Gerhard Erich Boehme, cuja fisionomia desconheço, vive enviando textos vários de outras pessoas (UDR) contra o MST.

Aviso, antes de qualquer coisa, que não sou ferrenho defensor do MST, mas acabei respondendo a seus e-mails pela imbecil argumentação de que ele se utiliza. Em todos os seus e-mails - e são muitos - o sr. Gerhard pouco escreve, na verdade repassa idéias alheias. Quando escreve...bem, quando escreve o faz da seguinte forma:

"Reforma Agrária se faz respeitando a propriedade e a liberdade, com pessoas que dominam a tecnologia do trabalho com a terra e principalmente sem ideologia política-partidária."
(Gerhard Erich Boehme)
Pelo visto, o sr. Gerhard considera-se um grande pensador ao pretender citar-se em todo início de e-mail que envia. Em minha cruzada contra a argumentação frouxa e a imbecilidade teórica, não poderia deixar de respondê-lo. Fi-lo da seguinte forma:

Meu caro Gerhard,
Apesar de reanimar-me com essa leva de e-mails udeérristas (discussões várias possíveis), não pude deixar de nutrir certo desprezo por tua pessoa. Não porque tu defendes a propriedade, mas porque tua argumentação é rasteira e mal fundamentada. Duas razões para isso seguem no próximo parágrafo.
Primeiro, porque tu raramente escreves, limita-te a propagandear textos udeérristas. Não pareces ter a capacidade de defender qualquer idéia. Segundo, quando tu ousas escrever alguma coisa, ofendes a razão.
Nas duas linhas em que tu te colocas como grande pensador (utiliza-te de aspas e parêntesis), consegues chegar a absurdos de irracionalidade contra a lógica comum. Quando tu afirmas que a "Reforma Agrária se faz respeitando a propriedade e a liberdade", claramente defendes a idéia, ou a ideologia, de liberdade e propriedade. Não consigo conceber um discurso ideológico não-ideológico, na verdade perturba-me a Razão coisas do gênero. Seria algo mais ou menos assim:
"Acredito, defendo e tenho fé nesta idéia, logo ela não mais é uma crença, mas sim...Ciência! O resto? Ideologia!"
Em tua rasteira lógica, se respeitarmos a propriedade e a liberdade, acreditando em pessoas que dominam a tecnologia, faremos, livres de ideologia político-partidária, a Reforma Agrária. Mas este discurso cheira-me demasiado cristão. Se seguirmos os pastores, nós, o rebanho, estaremos salvos. Sim, dirão os pastores:
"Somos científicos! Dominamos A técnica! Tenham e Esperança em nossa Caridade!"
Sabotador, sem aspas ou parêntesis

23 novembro, 2005

Divagações a respeito de uma meia foda

Dia desses divagava numa roda a respeito de uma meia foda. Perguntavam: existe meia foda mesmo? Como definir uma meia foda? Um engraçadinho devolveu que uma meia da nike era muito foda. Mas não era esta a questão. Queria saber o que distinguiria uma foda de uma meia foda.

Sugeriram que uma meia foda seria uma foda não completa ou uma fodinha. Argumentei que tanto uma foda não completa como uma fodinha eram fodas apesar de tal fato ser meio foda.

Então um incauto definiu que meia foda era uma foda com roupas. Isso foi logo rejeitado, uma foda com roupas era muito foda, quem fode com roupa fica completamente fodido e ralado e isso não pode ser uma meia foda.

Algumas coisas são muito fodas de se definir, uma delas é a meia foda.

14 novembro, 2005

Prefácio à última obra...


Este livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendem o meu "Zaratustra": como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.

As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo – acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...

Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? – O resto é somente a humanidade. – É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma – em desprezo...

F.W.N.

10 novembro, 2005

Grandes furos jornalísticos da década

Com pouco tempo e criatividade para publicar algo original, subscrevo boas dicas de leitura de grandes furos jornalísticos da década de 0. O curioso - mas nem tanto - é que as reportagens foram feitas pelo mesmo jornalista, Bob Fernandes. Segue um pouco de sabotagem aos parcos leitores do blog:

Crônica de um Golpe , Venezuela, abril de 2002;

Operação 14 de julho;

As provas da operação;

Os EUA grampearam o Alvorada.

08 novembro, 2005

Os domínios mais azarados da web

O site thesun.co.uk fez uma pesquisa e descobriu os nomes de domínio mais azarados da internet. Os nomes podem ser lidos mais de uma maneira, e assim ficam com um sentindo tosqueira. Confira quais são:

www.whorepresents.com
O que é o site: Um banco de dados para agências de ricos e famosos.
Sentindo verdadeiro: Who represents - Quem representa
Sentido azarado: Whore presents - Prostituta apresenta

www.expertsexchange.com
O que é o site: Um fórum onde programadores trocam dicas.
Sentindo verdadeiro: Experts Exchange - Trocas entre experts
Sentido azarado: Expert Sex Change - Troca de sexo expert

www.penisland.net
O que é o site: Uma empresa que faz canetas sob encomenda.
Sentindo verdadeiro: Pen Island - Ilha da caneta
Sentido azarado: Penis land - Terra do pênis

www.therapistfinder.com
O que é o site: Site de busca de terapeutas.
Sentindo verdadeiro: Therapist finder - Busca terapeutas
Sentido azarado: The rapist finder - Busca de estupradores

www.molestationnursery.com
O que é o site: Uma creche no sul do País de Gales.
Sentindo verdadeiro: Mole Station Nursery - Creche de Mole Station
Sentido azarado: Molestation nursery - Creche de molestamento

www.powergenitalia.com
O que é o site: Empresa de energia elétrica em Milão, na Itália.
Sentindo verdadeiro: Power-Gen Italia
Sentido azarado: Power genitalia - Genitália poderosa

07 novembro, 2005

Passatempo

Você está dentro do ônibus esperando o tempo passar, completamente entediado? Ou ainda, acabou de chegar bêbado da festa e não está com sono? Está esperando sua mulher sair da porra do cabelereiro e não tem o que fazer?? SEUS PROBLEMAS ACABARAM! O Suck Here tem a solução! Anote este numero no seu celular: 9090 3225-3218.

É o número telefônico de Lúcio José Botelho (conhecem?). Ele e sua família adoram receber ligações a cobrar de orelhões e celulares sem identificação de número, especialmente após as 2h da manhã! Você mata seu tempo inútil e ainda se diverte imaginando a cara do Zé Botelho! Não deixe de ligar, especialmente em ocasiões pós ingestão de álcool.

Divulguem esta campanha em Blogs, Fotologs, Orkut e outras inutilidades, ok? Beijo no sfíncter.

Bizarro

Segundo o diagnóstico realizado pelo Fonaprace, 5,5% dos estudantes (universitários) fazem uso de medicação psiquiátrica e 24% já procuraram ajuda psicológica. Um outro estudo, feito pelo psicólogo Marcelo Tavares, que também ajudou na pesquisa do Fonaprace, mostra que 47% dos alunos de uma amostra de 420 recém-ingressos na Universidade de Brasília já haviam pensado em suicídio, e para 9,8% deles a idéia era recorrente. Trinta dos estudantes pesquisados tinham tentado se matar.

Fonte: Unaberta

É... a falta do RU faz coisas!

01 novembro, 2005

Manifesto Antropófago revisitado

Qualquer semelhança com o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, do ano de 1928, não se trata de mera coincidência!

Só o saci nos une. Sacialmente. Etnicamente. Culturalmente. No ano 449 da deglutição do Bispo Sardinha em Piratininga, e 75 anos após o lançamento do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, os saciólogos desta terra vão, aos pulos, convergindo em torno da única lei justa do mundo globalizado. O saci resgata nossa identidade, nossas raízes, o xis da questão tupi. Contra todas as catequeses do Império só nos interessa o que não é deles. A lei do saci.

Estamos fatigados de todos os colonialismos travestidos de drama roliudiano. O cinema americano devorando corações e mentes. Demente. No país onde dá status ter casa em Maiami e comprar em sales com 20% off. Estacionar no valet parking e pedir comida delivery. Por isso fazemos eco ao brado oswaldiano, contra todos os importadores da consciência enlatada. Oswald ainda grita, resquícios do nheengatú ecoando ao longe. Nunca admitimos o nascimento de Jeca Tatu entre nós. Só que o Jeca de Lobato resiste. Ele resiste ao Pato Donald, aos Poquemons, ao Raloim, às bruxas do Bush.

O instinto do Saci. Só Saci. Um Saci contra as histórias do homem que começam no Cabo Canaveral. A fixação do progresso por meio de catálogos e aparelhos de televisão. E os transfusores de sangue. Das veias abertas da América Latina. Antes dos norte-americanos ocuparem o Brasil, o saci já tinha descoberto a felicidade. Definida pela sacizidade de um antropófago, o próprio Saci. A transfiguração da Abóbora em carne seca. Antropofagia. Absorção do inimigo abóbora.

A nossa independência já foi proclamada no 7 de Setembro, em São Luís do Paraitinga. Expulsamos o imperialismo travestido de globalização hegemônica. Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada em Washington e Londres, a realidade sem complexos e sem penitenciárias do saciarcado de Pindorama.

São Luis de Paraitinga, 31 de outubro de 2003, ano da deglutição final da abóbora

27 outubro, 2005

Volt(aire)ando a Kant ou enquanto isso no reino do CALE...

Era uma vez o imperador e a imperatriz Categóricos. Viviam no reino da Verdade Absoluta. Governavam seus súditos porque havia uma ideologia maior e suprema por trás de todas as ações que cometiam ou imaginavam realizar. Porque eram muito fodas, decidiram que eram bons e categoricamente desprezavam opiniões contrárias.

Certo dia, a Imperatriz Categórica, num lampejo de bondade, decretou que tudo o que a ofendesse era cometido por seres malvados que, por não serem tão fodas assim, não tinham mais o que fazer. Como havia toda uma ideologia por trás de suas ações, ela sempre fazia e tinha algo de útil e bom para fazer.

Os súditos do reino da Verdade Absoluta vangloriaram-se da sabedoria do decreto de sua imperatriz e passaram, a partir do dia do decreto, a fazer somente coisas boas e úteis para o bem da ideologia maior e suprema que perpassava todo o reino.

20 outubro, 2005

Campus de Guerra

A guerra começou! Estudantes prendem professores no auditório da reitoria! O reitor nada soube fazer. Ficou lá, plantado, durante seis horas, perdido em pensamentos. A guerra (greve) é por comida, dizem alguns. Argumentos soltos, de salvadores a criminosos, ninguém mais se entende. Não há mais ordem na UFSC, seu dirigente não sabe dirigir. Salve-se quem puder! Quem berrar mais - ou bater mais - ganha.

Num passeio desses pela beira-mar...

Não podendo conter meu desejo desenfreado de fofoca e auto-promoção, farei um relato peripatético do que me aconteceu durante a tarde de quinta-feira 13, num devaneio na beira-mar.

Porque a tarde estava mui clara e meu joelho doentio aparentava uma razoável melhora, resolvi, após um convite, caminhar na beira-mar. A aparente recuperação do meu joelho foi atestada e a ida seguiu sem mais problemas. Nas imediações do Angeloni dei meia volta e o que se seguiu - vocês verão - não consigo ainda compreender.

Primeiro, na curva que segue em direção a SC-401, encontrei um rato branco (?) de pom-pom (??) e lacinho (?!?) sendo conduzido por uma menina. Uma moça que estava caminhando ao meu lado afirmou-me categoricamente que aquilo não era um rato, mas sim um poodle. Na hora acabei aceitando a sua classificação, mas decorrido algum tempo - e até mesmo agora - nutro grandes dúvidas a este respeito.

Passado isso, depois do elevado, qual não é minha surpresa em encontrar, na beira do calçadão, ali, na parte seca do mangue, uma tartaruga. Na verdade era um cágado, essas tartarugas de lagos doces. Parei para observar e alguns também o fizeram. Seguiram-se comentários ecologicamente religiosos do tipo: "Meu Deus!", "Coitadinha!" e "Vai morrer se ficar aí!". Depois, um comentário altruisticamente egoísta: "Ai, eu tenho nojo, quem vai devolver a tartaruga para o mangue?".

Lá fui eu, o defensor da fauna catarinense em missão de salvamento. "Tu sabe pegar esse bicho? Ele morde, cuidado!" - é, e corre atrás de ti se deixá-lo de barriga para cima!

Peguei o quelônio com apenas uma mão, mas percebi que seu casco era mais largo que um prato de sopa. Segurei-o então com ambas as mãos e levantei-o. Não fossem os anos de treinamento de reflexo que um míope suporta, não teria me esquivado de um estranho jato que saiu das proximidades de seu rabo.

Deixei a tartaruga em paz fazendo suas necessidades fisiológicas e observei o terreno onde estava. Precisava encontrar um laguinho e a região não facilitava a procura. Acabei encontrando mais à frente um mar de...bem, digamos...lama. Ergui o cágado e conduzi-o até aquela parte, mas parei abruptamente quando deparei-me com duas galinhas. Estavam "de cócoras", em posição de postura, mas faltavam-lhes as cabeças. De imediato pensei em minha vó: "Nunca passe por cima de um terreiro, meu neto. É coisa do coisa ruim! - Do Quimba vó? - É meu neto, desse coisa aí".

Como havia muitas pessoas já observando, desisti dos conselhos de vovó e pulei por sobre o terreiro. Larguei a tartaruga uns dois metros à frente e retirei-me do manguezal. Depois do trabalho feito, limpei minhas mãos numa goiabeira que por ali estava e voltei pra casa.

19 outubro, 2005

Enfim, o retorno...

É isso aí putada! A volta dos Suck's! Caguem-se de medo fedelhos, idosos e velhinhas; playboys, mauricinhos e patricinhas; esquerdinhas, ecochatos e cults. Estamos de volta...e agora num blog!

Preparem-se para dúzias de escritos soberbos sobre assuntos quaisquer que pudermos escrever! Animem-se entediados, pois os Suck's voltaram...