27 janeiro, 2006

Raridade extemporânea

Não costumo sonhar. Ao menos não lembro de meus sonhos à exceção de um. Marcou-me profundamente, visceralmente. O sonho era ela... e era eu. Um beijo. De um lado desejo...do outro indiferença. Docilidade e estupidez, desespero e inação. Os dias passam mas a sensação persiste. Loucura, imbecilidade, idiotia. Que fazer? A certeza desapareceu-me. Preciso esvaziar-me dessa culpa. Escrevo. Liberto-me do tormento imprimindo em palavras aquilo que não suporto em minha cabeça. Preciso acordar, mas antes dormir...