Era uma vez o imperador e a imperatriz Categóricos. Viviam no reino da Verdade Absoluta. Governavam seus súditos porque havia uma ideologia maior e suprema por trás de todas as ações que cometiam ou imaginavam realizar. Porque eram muito fodas, decidiram que eram bons e categoricamente desprezavam opiniões contrárias.
Certo dia, a Imperatriz Categórica, num lampejo de bondade, decretou que tudo o que a ofendesse era cometido por seres malvados que, por não serem tão fodas assim, não tinham mais o que fazer. Como havia toda uma ideologia por trás de suas ações, ela sempre fazia e tinha algo de útil e bom para fazer.
Os súditos do reino da Verdade Absoluta vangloriaram-se da sabedoria do decreto de sua imperatriz e passaram, a partir do dia do decreto, a fazer somente coisas boas e úteis para o bem da ideologia maior e suprema que perpassava todo o reino.
Certo dia, a Imperatriz Categórica, num lampejo de bondade, decretou que tudo o que a ofendesse era cometido por seres malvados que, por não serem tão fodas assim, não tinham mais o que fazer. Como havia toda uma ideologia por trás de suas ações, ela sempre fazia e tinha algo de útil e bom para fazer.
Os súditos do reino da Verdade Absoluta vangloriaram-se da sabedoria do decreto de sua imperatriz e passaram, a partir do dia do decreto, a fazer somente coisas boas e úteis para o bem da ideologia maior e suprema que perpassava todo o reino.
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